Fotoplotagem a laser para placas de circuito impresso – Conheça as variáveis

Como já mostramos em outros artigos, a qualidade de uma placa de circuito impresso começa na correta geração do layout. Entretanto, é de fundamental importância cuidados ao se transferir a imagem criada no layout até a placa de circuito impresso.

A primeira etapa desta transferência é a geração dos fotolitos, que devem preservar ao máximo aspectos como resolução, precisão de posicionamento e estabilidade do filme.

A Fotoplotagem a Laser é fundamental para manter a fidelidade de todos esses aspectos e por isso, deve ter recursos adequados para se atingir esses objetivos. A estabilidade deste filme pode sofrer variações dimensionais, por conta disso, desde sua geração, o controle de temperatura em todo processo é fundamental. Com a simples variação de temperatura entre os processos de geração e exposição dos fotolitos, podem ser observadas variações dimensionais provocadas pela dilatação da base utilizada nesses filmes.

Assim, em algumas situações é recomendada a utilização de bases mais espessas, que naturalmente apresentam maior estabilidade e estão proporcionalmente menos suscetíveis a variações dimensionais por dilatação, por exemplo.

As bases mais comuns disponíveis no mercado são base 4 e base 7. Esses números representam a espessura do filme e estão expressos em mils, ou milésimos de polegada. Ou seja, 4 mils que são aproximadamente 0,1mm, ou 7 mils que representam aproximadamente 0,18mm de espessura.

Outro fator importante está relacionado a resolução das imagens. Existem equipamentos de fotoplotagem a laser que permitem optar entre resoluções mais básicas, desde 3000 DPI, chegando até em definições mais próximas da perfeição, com até a 24000 DPI.

Embora essas diferenças sejam praticamente imperceptíveis a olho nú, em alguns casos recomenda-se a utilização de uma maior resolução, porém sem grandes exageros, pois uma resolução muito elevada ampliará demais o tempo de fotoplotagem e o ganho final em definição provavelmente não será mantido nos demais processos de transferência de imagem.

Fotoplotter de cilindro giratório

Portanto, salvo raras exceções, a utilização de 8000 a 12000 DPI já proporcionará um excelente nível de qualidade.

Aqui na Tec-ci Circuitos Impressos, trabalhamos com um excelente equipamento de fotoplotagem de varredura a laser, da marca alemã MIVA. Trata-se de um equipamento de mesa plana, o que confere maior precisão do que os equipamentos onde os filmes são fixados em cilindros giratórios. Nossa máquina tem uma mesa cuja capacidade de processar filmes é de 610mm x 914mm, e que nos permite ajustes de até 24000 DPI, num ambiente com total controle de temperatura e umidade, capazes de manter a máxima estabilidade dos fotolitos.

Fotoplotter MIVA

Atingindo assim, toda a precisão dimensional e definições necessárias para garantir uma excelente transferência de imagem do seu layout até a placa de circuito impresso.

Após a fotoplotagem, é também de suma importância que a revelação e a fixação da imagem nos fotolitos ocorra de forma controlada, através de uma excelente processadora de filmes, como a que usamos aqui, esta GLUNZ & JENSEN, que executa de forma simultânea esses dois processos.

Processadora de filmes Glunz & Jensen

Assim, o filme é transportado por roletes em velocidade constante e controlada, submerso aos melhores reveladores e fixadores. Após concluído esse processo químico, ele prossegue ainda pelos roletes, passando pela neutralização e secagem do filme que sai da processadora, pronto para ir para a produção.

E aí, você já conhecia esse processo? Quer saber mais? Siga-nos e acompanhe como nossas placas são produzidas, com qualidade e de forma ecologicamente correta!

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